Europa do século XIX:
No final
do século XIX, foram utilizadas novas técnicas de produção que ajudaram no aparecimento
de diversas mudanças. Se antes predominavam maquinas a vapor, agora são usados
os motores a combustão e motores elétricos, além do crescimento na siderurgia,
no campo econômico e das comunicações. Devido a essas transformações
tecnológicas, o mundo se tornava cada vez mais interligado, surgindo uma
economia global única. Entretanto, as diferenças entre os países ficavam cada
vez mais visíveis, já que uma grande parcela do mundo considerado ”atrasado”
não partilhava dos mesmos avanços das grandes potências.
A
Europa era o centro do capitalismo mundial, pois lá se localizava grandes potências
como França, Inglaterra, Alemanha e Itália (esses dois últimos tinham sido recentemente
unificados), além dos Estados Unidos dentro da América, e o Japão na Ásia. No
entanto houve um momento em que a produção das empresas era tão grande que
faltava consumidores, assim, a saída era buscar novos mercados que pudessem
comprar esses produtos e fornecedores de matéria-prima.
Imperialismo:
Gigantescas empresas passaram a controlar determinados
setores da economia e fizeram grandes investimentos em outros países, essa foi
a fase do capitalismo monopolista. Portanto o Imperialismo acaba sendo uma
característica do capitalismo monopolista, pois a busca pelo lucro a todo custo
fez com que essas potências interferissem na economia das nações africanas e
asiáticas, explorando seus recursos humanos e naturais.
Justificativa
Ideológica (Darwinismo social):
Toda
essa expansão imperialista se baseava na crença da superioridade racial, ou
seja, de acordo com o Darwinismo social os europeus, por serem superiores,
tinham a missão civilizadora de levar o progresso econômico e cultural para os
outros povos.
Essa
doutrina racista foi uma tentativa de aplicar o Darwinismo nas sociedades
humanas, usando a biologia para explicar a superioridade da raça branca.
Colonialismo
e neocolonialismo:
Diferente
do colonialismo do século XVI, essa nova forma de exploração pretendia transformar
as áreas dominadas em grandes fornecedores de matéria-prima, e ao mesmo tempo,
em consumidores de seus produtos industrializados.
O
colonialismo do século XVI tinha como um dos principais meios de exploração à
cobrança de impostos e exclusividade do comercio, sendo
apoiado pelos estados absolutistas europeus. Já o Imperialismo (também
chamado de neocolonialismo) está relacionado à
segunda revolução industrial e ao capitalismo financeiro e monopolista
Imperialismo na África e Ásia:
Expansão na África:
A
corrida imperialista dos países europeus acabou gerando a realização da Conferência de
Berlim (1884 – 1885) que reuniu várias nações europeias mais os Estados Unidos,
com o objetivo de dividir os territórios coloniais no continente africano. Portugal, Bélgica, Espanha, Itália foram alguns dos países que
ficaram com uma parte da África, mas foram os franceses que ocuparam a maior
parte da África Ocidental, enquanto a parte mais produtiva ficou com os
ingleses.
Expansão
na Ásia:
A influência dos países
europeus na Ásia vem desde a época das Grandes
Navegações. Entre os séculos XV e XVI, Portugal e Espanha eram as
grandes potências marítimas da Europa. Os
países da Europa tinham grande atração pelo continente asiático devido aos
lucros que o comércio de especiarias podia gerar.
Já no final do século XIX, a busca por mais
matéria prima e mercado consumidor levou as potências capitalistas a tentarem
dominar vários territórios da Ásia. Além disso,
para compensar o tempo perdido, os países que se unificaram tardiamente na
Europa (Alemanha e Itália) procuravam dominar tanto áreas na Ásia quanto na
África. Nessa época, a França se expandiu pela África e pela Ásia, os ingleses tinha
controlado a Índia, Portugal tirava lucros do restante do antigo império, e a
Holanda se aproveitava da
antiga exploração das Índias Orientais.
Por Allan Andrade
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