Muitos
pensam que sempre houve proibição do casamento de padres pela Igreja Católica,
porém, o que muita gente não sabe é que nem sempre o celibato foi uma obrigação
que os sacerdotes deveriam seguir, já que houve inúmeros casos de padres
casados. Na verdade, durante os anos correspondentes ao declínio do império
romano, o celibato era apenas uma recomendação.
Mas, a
partir de 306, com o do sínodo de Elvira na Espanha, foi estabelecida a
proibição do casamento de clérigos naquela região sob pena de punição. O cânone
33, desse concílio dizia:
“Decretamos
que todos os bispos, sacerdotes e diáconos, e todos os clérigos envolvidos com
o ministério, sejam totalmente proibidos de viverem com esposas e gerarem
filhos. Quem assim o fizer será deposto da dignidade clerical”. Com isso, aos
poucos as autoridades da Igreja passaram a impor o
celibato compulsório em outras regiões. Entretanto, foi com papa Gregório VII, no século XI, que o celibato clerical
passou a ser mais aceito na Igreja de forma que jamais tinha sido antes. Séculos
depois, esse assunto voltou a ser tema de
debate, quando o Concílio de Trento
definitivamente ratificou o celibato clerical.
Referência:
MATOS, A. S. . A caminhada cristã na história: a
Bíblia, a igreja e a sociedade ontem e hoje. 1. ed. Viçosa - MG: Editora
Ultimato, 2005.
0 comentários
Postar um comentário